Exceto pela breve troca de posições entre Kuwait e Holanda (cujos volumes importados estão muito próximos), o quadro dos dez principais importadores da carne de frango brasileira nos 11 primeiros meses de 2019 permanece inalterado em relação ao levantamento do mês anterior. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC).
É interessante notar, de toda forma, que embora os volumes importados por Kuwait e Holanda estejam muito próximos (diferença de pouco mais de 3.000 toneladas a favor do primeiro), a receita cambial propiciada pela Holanda é 42% superior – resultado da importação de itens com maior valor agregado, como a carne de frango salgada.
O que mais chama a atenção, naturalmente, é o significativo aumento propiciado pelas importações chinesas: quase 28% em volume e mais de 46% em geração de receita.
Enquanto o adicional exportado pelo Brasil nesses 11 meses ficou em apenas 65.000 toneladas, as compras da China registraram aumento superior a 110.000 toneladas. Ou seja: não fossem elas, o total acumulado no ano teria ficado negativo.
Por sinal, isso se repete mesmo somando-se às importações da China, aquelas efetuadas por Hong Kong, que reduziu suas compras em 14%. O volume continua com evolução positiva (agora em 18%), o mesmo se aplicando à receita, 28% superior.
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