A novidade é fruto de pesquisa da engenheira de alimentos Manuela Alves Pires e teve por fim tornar o produto mais saudável para o consumo (com menos sal e conservantes).
“Para isso, reduzimos o nível de sódio do produto em 40% e substituímos a gordura animal por óleo de echium, planta nativa da África.”, explica Manuela Alves Pires —
De acordo ainda com a autora do estudo, as mortadelas consumidas atualmente contêm componentes que estão associados a doenças cardiovasculares. E acrescenta:
“A mortadela é a carne mecanicamente separada; ela tem outros ingredientes como sal, gordura e sal de cura. O excesso de sódio está comprovado cientificamente que está associado a doenças cardiovasculares, assim como a gordura suína”.
Manuela Alves explica que passou os últimos quatro anos tentando obter uma mortadela menos nociva à saúde.
“Nesse período, conclui, constatamos “o óleo de echium é mais rico em ômega 3 do que outros que estamos acostumados, como o óleo de soja, que só tem uma fonte de ômega 3 na composição. O echium tem dois duas fontes na sua composição”.