Ainda que o mês não tenha se encerrado, o desempenho até aqui registrado antecipa que, entre frango, boi e suíno vivos, a maior variação mensal em maio será a dos suínos, que continuam a ter na demanda externa um fator alavancador de preços. Assim, boi em pé e frango vivo se mantêm em relativa estabilidade. O primeiro, com queda em torno de 0,50%; e o frango, com alta inferior a 2%.

Ainda no aspecto da variação de um mês para outro, o milho registra sua segunda baixa no ano (retrocede, aproximadamente, para os mesmos preços do início de 2020), enquanto o farelo de soja segue em alta contínua. E se, no mês, apresenta variação de apenas 3%, no acumulado dos cinco primeiros meses do ano mostra incremento superior a 30%.

Por sinal, em comparação a maio de 2019, são exatamente as duas matérias-primas básicas da avicultura e da suinocultura que registram os maiores aumentos de preço: o milho, com alta de mais de 42%; e o farelo de soja com crescimento de, praticamente, 50%.

Enquanto isso, frango e suíno vivos continuam submetidos a um caminhar oposto. Neste caso, menos mal para o suíno, já que seu preço deve ficar menos de 1% aquém do alcançado há um ano. Já o frango convive com um preço mais de 17% inferior ao de maio de 2019.

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