Entre as três principais carnes exportadas pelo Brasil, só a carne de frango completou o primeiro trimestre de 2019 registrando aumento de preço. Em função disso, e apesar de uma queda de praticamente 8% no volume embarcado, gerou receita cambial que, embora por pequena diferença (+ 1,12%), volta a superar a receita da carne bovina – fato que não ocorreu nos dois meses anteriores.

Dados compilados pelo Ministério da Agricultura junto à Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC) mostram que, enquanto as carnes bovina e suína encerraram o trimestre com quedas no preço médio de 8% e 7%, respectivamente, a carne de frango obteve aumento de pouco mais de 4%.

A carne de peru também experimentou valorização no período (+ 3,44%), mas como sua participação na exportação de carnes é mínima (cerca de meio por cento do volume e da receita) pouco interferiu nos resultados do setor.

No balanço do trimestre, as quatro carnes enfrentaram queda na receita cambial. Mas só na carne de frango, em decorrência do melhor preço médio, o percentual de redução foi bem menor que uma eventual queda no volume.

Assim, os embarques de carne suína apresentaram relativa estabilidade (redução de apenas 0,2%), mas a receita cambial caiu mais de 7%. A carne bovina, cujo volume aumentou 2,5%, sofreu queda de receita superior a 5,5%. Já a carne de frango, inversamente, exportou volume quase 8% menor, mas sua receita recuou apenas 4%.

 

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