Em recente estudo, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontou, com base em dados de 2017, que naquele ano o Brasil se colocou como o sétimo maior consumidor per capita mundial de carne de frango.
Israel, EUA, Malásia, Austrália, Argentina e Arábia Saudita (o mais tradicional e um dos maiores importadores da carne de frango brasileira) se colocam à frente do Brasil. Surpreende, neste caso, que a Argentina esteja na quinta posição, com um consumo per capita superior ao do Brasil.
O certo, porém, é que isso decorre de uma subestimativa do consumo brasileiro. Pois não há registro, interno, mas também externo, de que há dois anos o consumo per capita de carne de frango do Brasil tenha ficado abaixo dos 40 kg. As projeções para o ano variam desde um mínimo de 42 kg até um máximo de 46 kg per capita.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), por exemplo, estimou um per capita de 45,2 kg. Nas estimativas do AviSite, o per capita de 2017 ficou em 45,4 kg. E se esses valores forem aceitos, o Brasil sobe para a quarta ou terceira posição.
Aliás, considerado o consumo per capita das três principais carnes, de frango, bovina e suína, o Brasil ascende ao quinto posto, atrás apenas de (pela ordem, segundo o volume total consumido) EUA, Argentina, Austrália e Israel.
Neste caso, pelos números da OCDE, o consumo brasileiro de carnes corresponde a pouco mais de três quartos (76%) do consumo de carnes dos norte-americanos. E permanece, por exemplo, quase 50% acima do consumo registrado na África do Sul.
AviSite