O Rabobank divulgou estimativas para o mercado global de aves referente ao quarto trimestre do ano de 2022, e trouxe a informação de que as exportações brasileiras da proteína avícola no mês de agosto foram as maiores em quatro anos.

Segundo o relatório do banco, o segundo semestre do ano costuma ser mais forte nas negociações globais, e em muitos países a oferta da carne de aves será mais justa devido a fatores como, por exemplo, inflação, incertezas econômicas e casos de influenza aviária, especialmente no Hemisfério Norte.

A estimativa, segundo os analistas do Rabobank, é que para o quarto trimestre as exportações brasileiras sigam fortes, exceto para a China, que reduziu os volumes adquiridos.

No entanto, o país asiático segue na liderança como principal cliente do Brasil, com uma fatia de 12% do que o país embarca, seguido da União Europeia e do Japão, em segundo e terceiro lugares, respectivamente.

Falando sobre a Europa, especificamente, desde janeiro até agosto, as compras aumentaram 19%, puxadas pelos Países Baixos, principal comprador do bloco, que subiu em 19% as aquisições da proteína, atingindo 110.000 toneladas.

De maneira geral, o Brasil aumentou 7% as exportações de carne de frango entre janeiro e agosto de 2022, chegando à marca de 3.2 milhões de toneladas.

Valores

Com relação a arrecadação, os primeiros oito meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2021, registrou um aumento de 34% no valor pago pela proteína, totalizando US$ 6.4 bilhões de dólares.

No mercado interno, os preços da ave viva começaram um movimento de queda em maio e seguem em setembro, o que aumenta a competitividade para a exportação.

Segundo o relatório, o bom ritmo de exportação da carne de frango do Brasil deve se manter, pelo menos no curto prazo, tendo em vista preocupações com inflação e segurança alimentar em vários países.

Fonte: Notícias Agrícolas