Suínos: com a reabertura do comércio e o início do mês, ritmo de negócios aumenta

O pagamento dos salários e do auxílio emergencial do governo federal e a gradativa retomada de parte das atividades econômicas em algumas regiões brasileiras impulsionaram as vendas da carne suína neste início de junho em muitas das praças acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Com a melhora nas vendas da carne, os frigoríficos elevaram um pouco a demanda por novos lotes de animais, o que resultou em aumento nos preços de todos os produtos suinícolas no período.

Para o animal vivo, as elevações mais expressivas foram observadas em regiões de Minas Gerais, onde as condições de mercado têm sido mais favoráveis à venda do animal.

 

Frango: maior procura impulsiona preços no mercado interno

A redução no poder de compra da população, devido aos impactos econômicos da pandemia do Coronavírus, tem favorecido as vendas de carne de frango, que, geralmente, é mais barata do que as principais substitutas: bovina e suína.

Além disso, o pagamento dos salários e da parcela do auxílio emergencial do governo federal e a retomada parcial de algumas atividades econômicas impulsionaram as vendas de carne avícola neste início de junho, segundo agentes do setor consultados pelo Cepea.

Nesse cenário, os preços da proteína de frango subiram com mais intensidade do que as cotações das concorrentes, o que diminuiu sua competitividade.

Vale ressaltar que esse movimento nos valores é de recuperação. Tendo em vista as fortes quedas observadas entre março e maio, em termos nominais, o atual patamar médio de preço se aproxima do registrado em setembro de 2018.

 

Cepea