Em comparação a junho passado, quem, até aqui, mais avançou no preço em julho corrente, foi o frango vivo. No interior paulista, sua cotação aumentou quase 6% em relação ao mês anterior, enquanto o boi gordo se manteve praticamente estável (aumento pouco superior a 0,20%). Já o suíno voltou a cair e sofre registra queda de praticamente 6%.

Esperava-se algo semelhante do milho que, em junho último, registrou queda de preço superior a 8%. Mas a confirmação da quebra de safra (que pode se ampliar neste final de julho) reverteu novamente a situação e o grão agora registra uma alta mensal superior a 4%.

O farelo de soja, por seu turno, tende a fechar o período com um preço médio novamente inferior ao do mês passado. É importante notar, porém, que a queda registrada foi passageira. Assim, da mesma forma que o milho, o farelo de soja vai chegando ao final de julho com um preço médio superior ao praticado no início do mês.

Em termos anuais, o frango vivo também registra maior ganho de preço do que o boi. Mas apenas porque um ano atrás, sob os efeitos do isolamento social imposto pela pandemia, sua cotação estava extremamente baixa. Não fosse isso provavelmente estaria registrando uma recuperação de preços similar à do suíno.

Quanto às duas matérias-primas básicas da produção animal, o milho continua caminhando muito à frente dos demais itens analisados, inclusive do farelo de soja que, em relação ao preço de um ano atrás, registra no momento evolução inferior, por exemplo, à do frango vivo.

Mas até essa constatação é ilusória visto que, nos sete primeiros meses de 2021, frente a aumentos de 56%, 53% e 37% nos preços do frango, do boi e do suíno, respectivamente, o farelo de soja acumula um aumento de 66%. Aqui, só é superado pelo milho, cujo preço médio, por ora, está 75% acima do que foi registrado em 2020, entre janeiro e julho.

 

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