Ciência e Tecnologia

Por Adeildo Lopes Cavalcante

Ciência e Tecnologia2020-05-27T13:29:02-03:00
3108, 2017

MZA lança caixas para transporte de aves vivas com mais conforto e bem-estar aos animais

As caixas foram desenvolvidas pela empresa paulista MZA, especializada em inovações e tecnologia no setor deembalagens plásticas. Elas proporcionam ventilação, segurança e conforto no transporte de aves (frangos de corte e galinhas de postura); possuem áreas para ventilação; guia para rampa de descarregamento e dispositivo com gatilho para evitar quebra dos dentes do sistema de abertura da portinhola.

“Nossas caixas foram projetadas para garantir o bem estar ao animal durante todo o processo de transporte e armazenagem”, diz o diretor comercial da MZA, Cleber Mazza, explicando que elas apresentam ainda outra vantagem: possuem colunas para suportar grandes cargas no empilhamento.

Foto: Divulgação

3108, 2017

EMBRAPA lança página sobre qualidade da carne em seu Portal na Internet

Depois da divulgação da Operação Carne Fraca deflagrada pela Policia Federal para apurar o envolvimento de frigoríficos em um esquema criminoso que subornava fiscais federais para que fosse autorizada a comercialização de produtos impróprios para consumo, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) lançou uma página especial sobre Qualidade da Carne no seu Portal na Internet.

“A nossa intenção, explica Maurício Lopes, presidente da EMBRAPA”, é colaborar para esclarecimento de dúvidas das pessoas, mostrando que do campo à mesa das pessoas existe Ciência apoiando a forma de produzir, processar e distribuir a carne brasileira.

A  página foi estruturada a partir das cadeias produtivas de carne bovina, suína e de aves, reunindo tecnologias, publicações, vídeos e projetos de pesquisa relativosàs diversas fases do sistema de produção: genética, nutrição, boas práticas de criação, sanidade, reprodução, processamento, transporte, abate, rastreabilidade e segurança do alimento.

A página pode ser acessada no endereço:
https://www.embrapa.br/qualidade-da-carne.

Foto: EMBRAPA

3108, 2017

Empresa mineira desenvolve tecnologia que identifica a procedência da carne

Desenvolvida pela empresa Safe Trade, localizada em Itajubá (MG), a tecnologia identifica o histórico da carne bovina (do pasto ao prato), combinando identificação por radiofrequência (RFID), códigos de barras e Qr-Codes. Na embalagem da carne vendidas em grandes redes de supermercadosde Belo Horizonte, há um selo de identificação com código Qr e numérico em que o consumidor consegue ter acesso a informações sobrea origem da carne: o nome do frigorífico e seu número no Serviço de Inspeção Federal (SIF); a data de abate do animal;a validade do produto;o nome do produtor; a fazenda; as certificações que a propriedade possui; a data de vacinação contra febre aftosa e brucelose do rebanho; a localização do frigorífico e da fazenda e até se o boi foi criado em área desmatada.

Além disso, o cliente tem a possibilidade de avaliar o alimento que está comprando por meio de um sistema de notas, que qualifica a carne nos seguintes itens: cor, sabor, maciez e embalagem.

Foto: Daniel Mansur

3108, 2017

Pesquisadores da EMBRAPA desenvolvem modelo de colares para monitoramento animal

Por meio de uma parceria entre instituições públicas e privadas, pesquisadores do núcleo Pantanal (Mato Grosso do Sul) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) desenvolveram a versão brasileira dos módulos coletores GPS (Sistema de Posicionamento Global) – conhecidos também como colares GPS –, para obtenção de informações sobre a localização de animais silvestres, entre eles cervos, jacarés, veados campeiros e um tipo de porco selvagem conhecido como queixadas.

“O ineditismo do equipamento não está na tecnologia, mas na fabricação brasileira”, diz Marcos Tortato, empresário da Tigrinus Equipamentos para Pesquisa, empresa fabricante do equipamento. E explica: “Um colar para monitorar cervos-do-pantanal, por exemplo, custa em torno de três mil reais se for produzido aqui. Se importássemos um colar com as mesmas especificações técnicas (dos equipamentos produzidos no Brasil), ele não sairia por menos de seis mil reais”.

O projeto que possibilitou o desenvolvimento e a fabricação dos colares GPS brasileiros é coordenado pela EMBRAPA Pantanal com patrocínio da Companhia Elétrica de São Paulo (CESP), a parceria da empresa Tigrinus e gerenciamento de recursos pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de MS(FUNDECT).

Na foto (de Walfrido Tomas): um tipo de porco selvagem conhecido como queixadas.

708, 2017

Bovinos: Brasil é primeiro país a desenvolver técnica de produção de embriões sem uso de laboratório

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), através do núcleo Recursos Genéticos e Biotecnologia, desenvolveu uma tecnologia denominada TIFOI (transferência intrafolicular de ovócitos imaturos), a qual apresenta todas as vantagens da fecundação in vitro (FIV) com um benefício adicional: o fato de não precisar de laboratório para ser realizada. Os criadores podem obter os embriões com a mesma rapidez e agilidade da FIV, ou seja, em torno de um bezerro por semana com uma única vaca doadora, sem precisar sair da sua propriedade.

O Brasil é o primeiro país a obter êxito realizando a TIFOI de maneira completa. Há apenas um relato de sucesso no uso da técnica na Alemanha. No entanto, o experimento europeu utilizou laboratório no decorrer do processo, o que torna o resultado incompleto. O desenvolvimento da TIFOI brasileira obteve nascimento de três bezerros na Fazenda Sucupira, campo experimental da EMBRAPA, localizado em Brasília. O sucesso gerou o registro da marca junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

A FIV é hoje a biotécnica mais utilizada no melhoramento genético animal no Brasil, pela capacidade de aumentar o número de descendentes de uma vaca em menos tempo. Com o emprego das biotécnicas reprodutivas de maior impacto utilizadas hoje na pecuária, pode-se estimar que a inseminação artificial (IA) permite a obtenção de um bezerro por ano; a transferência clássica de embriões (TE), um por mês; enquanto a FIV é capaz de produzir um bezerro por semana.

Na foto (de Claudio Bezerra) os bezerros obtidos pela EMBRAPA com a nova técnica; o bezerro de cor clara nasceu da mesma ovuladora.

708, 2017

New Holland desenvolve trator movido a gás gerado com esterco de animais

Essa conquista da New Holland, fabricante de máquinas e equipamentos para vários setores da economia, entre eles o agropecuário, é considerada pela empresa inédita no mundo. Denominado T6. 140 Methane Power, o veículo reduz em até 80% as emissões de gases poluentes e em 40% o gasto com combustível comparado a um trator movido a óleo diesel.

Esse trator (impulsionado a gás biometano), segundo o diretor de marketing da New Holland na América Latina, Carlos d’Arce, é uma contribuição da empresa visando desenvolver um mercado de energia renovável no Brasil.

O veículo (foto) já foi apresentado nas principais exposições agropecuárias do país, entre elas a Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários, no Rio Grande do Sul.

708, 2017

Unicamp desenvolve ração para controle de doenças na aquicultura

Desenvolvida por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), em Campinas (SP), a ração tem por objetivo principal o controle de doenças na aquicultura. Além de componentes nutricionais, ela tem como substâncias ativas antibióticos, antiparasitários e imunoestimulantes e pode ser empregada em diferentes espécies aquáticas, destacando-se peixes, camarões, lagostas e rãs.

As doenças infecciosas são consideradas, segundo os pesquisadores, um problema sério na piscicultura, apresentando potencial risco à produção. Essas infecções quando não controladas apresentam consequências graves, como lesões que inviabilizam a comercialização e elevada mortalidade, causando grandes prejuízos aos produtores.

708, 2017

Pesquisa mostra que 70% das abelhas existentes em São Paulo têm resíduos de agrotóxicos

A conclusão consta de estudo realizado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (SINDIVEG) em parceria com a Universidade Estadual Paulista e a Universidade Federal de São Carlos (ambas de São Paulo). Ficou comprovado no estudo que 70,8% das abelhas usadas na amostragem apresentam resíduos de agrotóxicos, principalmente das substâncias pirazol (64,7% dos casos), neonicotinoides (29,4% das ocorrências) e a combinação de pirazol + triazol (5,9%).

Segundo o SINDIVEG, o resultado indica que a relação da mortalidade de abelhas com a aplicação de agrotóxicos está relacionada com o uso incorreto em 100% dos casos analisados. Entre as más práticas estão dosagens acima das recomendações indicadas em rótulo e bula, falta do cumprimento das exigências legais para a aplicação dos produtos químicos, emprego incorreto da modalidade de aplicação sem a autorização ou registro de produtos para cultura agrícola e até outros usos de produtos sem relação direta com a atividade agrícola.

Para a análise, os pesquisadores coletaram abelhas da espécie Apis mellifera (a mais comum no Brasil).

708, 2017

Equinos: estudo mostra que análise genética auxilia na identificação da pelagem equina

O estudo foi realizado pela professora e pesquisadora Adalgiza Carneiro da Universidade Federal de Minas Gerais e teve por base uma teoria desenvolvida nos Estados Unidos, a qual classifica os genes dos animais e determina o efeito de cada um sobre a pelagem.

De acordo com Adalgiza, os genes dos cavalos determinam que apenas duas cores de pigmentos sejam produzidas pelos animais: preto ou vermelho. Todas as cores de pelagem, portanto, são definidas a partir da interação entre esses genes. “É preciso identificar a cor do pigmento que o animal está produzindo”, afirma.

Essa informação, segundo Adalgiza, deverá fazer parte da descrição da resenha, que é um documento usado para identifiar o animal. É onde o veterinário descreve informações como o nome, a idade, sexo e as particularidades da pelagem (como a cor, por exemplo).

708, 2017

Unesp: uso de farelo de acerola na ração de suínos reduz teor de gordura da carne dos animais

Essa foi a conclusão a que chegou o zootecnista Fabrício Rogério Castelini em sua tese de doutorado defendida na Universidade Estadual Paulista (UNESP), em São Paulo, e que teve por base a inclusão daquele farelo na ração dos suínos (o farelo foi preparado com resíduos da fabricação de suco de acerola, tais como casca, sementes e restos de polpa).

Os animais que receberam o farelo apresentaram reduções nos teores dos ácidos graxos saturados. Esses ácidos estão relacionados com o desenvolvimento de mudanças degenerativas nas paredes das artérias, e seu consumo demasiado pode provocar doenças cardiovasculares.

Outro ponto revelado no estudo foi o aumento nos teores dos ácidos graxos popularmente conhecidos como ômega três e seis. “Isso é muito importante, pois a ingestão do ômega três auxilia na diminuição dos níveis de triglicerídeos e colesterol ruim, enquanto pode favorecer o aumento do colesterol bom”, diz Castelini.

O farelo adicionado à ração foi feito com resíduos da fabricação de suco de acerola (casca, sementes e restos de polpa).

708, 2017

Pesquisadora baiana desenvolve sorvete com microrganismos vivos (benéficos à saúde)

A engenheira de alimentos Priscila Pereira dos Santos, em sua tese de mestrado defendida na Universidade Federal da Bahia (UFBA), criou um sorvete elaborado com leite de vaca fermentado e dotado de microrganismos vivos benéficos à saúde, contribuindo para melhorar o funcionamento do intestino e evitar a ocorrência de doenças cardíacas, diabetes e obesidade.

O sorvete (de sabor chocolate), se armazenado em temperatura adequada (18 graus abaixo de zero), pode ser utilizado por um ano, ou seja, possui prazo de validade de um ano com os microrganismos vivos. Com o trabalho, Priscila obteve o título de Mestre na UFBA.

3006, 2017

Pesquisa: carne de ema é fonte alternativa de proteína animal e pode ter aceitação comercial

Por meio de estudo da composição físico-química e de análise sensorial da carne de ema, a aluna de mestrado Letícia Cristina Costa e Silva, da Universidade Paulista, em São José do Rio Preto (SP), identificou o alimento como uma fonte alternativa satisfa- tória de proteína de origem animal.

A análise da composição da carne revelou que a gordura dos músculos da ema tem maior valor biológico do que a do frango, por apresentar quantidades consideráveis de ômega três e seis, ácidos graxos, indispensáveis para a boa condição da pele e do coração.

Em outra parte do estudo, foram produzidos, em laboratório, salsicha e hambúrguer com a carne de ema e a qualidade dos produtos foi avaliada por provadores, cando comprovado que, com ajustes na formulação e com uma divulgação adequada, a carne da ave pode ter uma aceitação suficiente para comercialização.

2906, 2017

Extrato de orégano tem ação antioxidante (mais saudável) em produtos feitos com carne de ovelha

O extrato natural de orégano é um e ciente antioxidante que pode ser utilizado em produtos desenvolvidos com carne de ovelha, tornando-os mais saudáveis. Essa foi a conclusão a que chegou a médica veterinária Rafaella de Paula Paseto Fernandes em sua tese de doutorado defendida na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da Universidade de São Paulo (campus de Pirassununga).

Em seu estudo, Rafaella elaborou produtos com carne de ovelha, como hambúrguer (foto), nos quais o extrato foi usado, substituindo os aditivos químicos BHT – butil-hidroxi-tolueno e eritorbato de sódio. “Esses aditivos são usados em produtos cárneos e na indústria alimentícia como conservantes e antioxidantes, mas o extrato de orégano conseguiu efeitos equivalentes”, afirma a pesquisadora.

Com o estudo, Rafaella obteve, na FZEA, o título de Doutor em Ciências da Engenharia de Alimentos.

2906, 2017

Novidade: vacina impede que cães com leishmaniose visceral canina sejam sacrificados

Desenvolvida no Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais, a vacina pode preservar a vida de cães, uma vez que os torna incapazes de transmitir o protozoário causador da doença (Leishmania donovani chagasi), transmitido pelo mosquito Lutzomyia longipalpis que está contaminado com o protozoário.

A vacina contém, em sua composição, proteína do próprio inseto que transmite o protozoário, para interferir no seu ciclo biológico.

“A formulação causa desequilíbrio no inseto, evitando que ele leve a outros hospedeiros (entre eles seres humanos), o parasito causador da doença, explica o veterinário Rodolfo Cordeiro Giunchetti (foto), coordenador da pesquisa que levou ao medicamento.

Atualmente, não há tratamento reconhecido no país para cães portadores de leishmaniose e um dos procedimentos adotados pelo Ministério da Saúde para evitar a transmissão da doença é que os animais afetados sejam sacrificados.

2806, 2017

Inédito: UNESP e Instituto Vital Brazil desenvolvem soro contra abelhas venenosas

Denominado soro antiapílico, primeiro tratamento específico contra o veneno de abelhas africanizadas (as mais comuns no Brasil), o produto é uma conquista de pesquisadores do Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos (CEVAP) da Universidade Paulista, em Botucatu (SP) em parceria com o Instituto Vital Brazil, com sede em Niterói, no Rio de Janeiro. “Foram cerca de doze anos de pesquisa básica, realizando testes em animais ou in vitro, para estudarmos o produto e concluirmos que pode ser testado em humanos”, diz o professor Rui Seabra Ferreira Jr., coordenador executivo do CEVAP.

O soro é produzido em cavalos de maneira semelhante ao soro antiofídico, usado contra veneno de serpentes. O veneno da abelha é injetado nos cavalos e, após a produção de anticorpos específicos pelo animal, amostras do sangue são recolhidas para a obtenção do plasma que será purificado e processado até chegar ao produto final.

2806, 2017

Massey Ferguson desenvolve enfardadeira de alta produtividade e baixo custo de manutenção

O mercado de enfardadeiras (máquinas de preparar feno), alimento produzido com capim para animais (principalmente bovinos) passou a contar com novos modelos, entre eles os desenvolvidos pela Massey Ferguson, fabricante tradicional de máquinas para a agropecuária. Um dos modelos lançado no mercado pela empresa é o MF 1837 de fardos retangulares (foto).

O equipamento se destaca pela alta produtividade e maior economia de combustível e possibilita o preparo de fardos homogêneos e compactos, facilitando a acomodação para transporte. Além disso, é de fácil operação e de baixo custo de manutenção.

2806, 2017

Criador desenvolve e produz iogurte e doce com leite de ovelhas

Pedro Porto, criador de gado há mais de 30 anos no Sul do Brasil, mudou de atividade e resolveu instalar uma criação de ovinos em Vassouras, no estado do Rio de Janeiro. Junto com seu filho, Henrique Mirabeau, ele vem desenvolvendo e produzindo, na Cabanha Mirabeau, de sua propriedade, iogurte e doce com leite de ovelhas, entre outros produtos.

O iogurte, o doce de leite e os demais produtos, de acordo com Porto, “são artesanais e 100% naturais, fabricados sem utilização de conservantes e corantes”. Para desenvolver seu projeto, que reúne 130 ovinos da raça francesa Laucane, ele conta com apoio nanceiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro e assessoramento de especialistas em engenharia de alimentos da Universidade Federal Fluminense.

2506, 2017

Suínos: criadores usam dejetos dos animais para gerar energia elétrica para a granja

A iniciativa é do engenheiro agrônomo Hugo Marcos Alves Fernandes e de seu irmão José Alves Fernandes que criam suínos na granja Irapuã, em São José de Ubá, município do estado do Rio de Janeiro. Na granja, eles construíram um biodigestor, o qual, a partir dos dejetos dos animais, gera energia elétrica para a propriedade, onde são criados cerca de 800 suínos das raças Large White e Landrace dentro de um projeto cuja implantação contou com apoio nanceiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro.

Segundo os criadores, antes da implantação do projeto, a granja consumia, em média, 1.600 kW por mês. E para mostrar a viabilidade do projeto explicam: “essa quantidade de kW resultava em uma despesa mensal de R$ 540; isso é mais do que o suficiente para alimentar toda a granja, que bombeia diariamente 20 mil litros de água para os suínos e fabrica cerca de 30 toneladas de ração por mês”.

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